Pressupostos da PNL

O que é a PNL?

A PNL (Programação Neurolinguística) estuda como o cérebro e a mente funcionam, como criamos os nossos pensamentos, sentimentos, estados emocionais e comportamentos. Ao compreendermos este processo, podemos depois direcionar e otimizá-lo, escolhendo a maneira como queremos funcionar de forma a atingir os nossos objetivos.

Pressupostos da PNL

São princípios basilares, nos quais assenta a construção dos processos de mudança da PNL.

Estes princípios substanciam convicções profundas que acabam por gerar, quando incorporados nas nossas vidas (= quando agimos segundo os mesmos), uma visão do mundo que favorece a mudança, a superação de limites pessoais e uma interação com os outros de forma mais harmoniosa.

Descrevo abaixo 5 dos principais pressupostos da PNL:

1) O mapa não é o território

Cada pessoa reage ao mundo de forma diferente, de acordo com o que captou dele. Todos temos um mapa para descrever o “território” (realidade), mas ele é apenas isso: o nosso mapa. Não é a a realidade em si. Na verdade, o que pensamos ou sentimos da realidade é apenas a nossa interpretação do mundo. Reagimos ao mundo de acordo com uma série de filtros internos, generalizações, crenças, valores próprios…

2) Se uma pessoa pode fazer algo, todos podem aprender a fazê-lo também

Imagine que tem um colega de trabalho que consegue gerir muito bem o tempo e vive sem stress e você gostaria de também conseguir comportar-se dessa forma. Através da técnica da modelagem, você pode, com as devidas adaptações, alcançar um resultado idêntico.

Isto porque todos nós podemos aprender como é o mapa mental de alguém que está a ter sucesso num determinado contexto, pois a nossa neurologia é semelhante enquanto seres da mesma espécie. Assim, se uma pessoa consegue realizar um determinado comportamento, também conseguiremos! Para isso, precisamos apenas de descobrir qual é a sua estratégia interna (como é que ela faz o que faz) para gerar aquele resultado.

3) Cada experiência possui um estrutura

Cada pensamento que temos, cada sentimento, cada sensação possui uma estrutura interna. Quando conhecemos esta estrutura, poderemos alterá-la.

4) O significado da comunicação é o resultado que se obtém

Uma grande parte das dificuldades (ou conflitos) de relacionamento surge devido a interferências na comunicação entre as pessoas.

Quantas vezes o que pretendeu (a sua intenção) transmitir ao outro, teve uma interpretação (compreensão) que não correspondia à sua intenção? Isso acontece, como já sabemos (pressuposto nº 1), porque cada pessoa tem o seu mapa único e próprio. Se queremos que a nossa comunicação seja eficaz, precisamos ter presente que cabe-nos a nós, enquanto emissores, a responsabilidade pela mesma. Ou dito de outra forma, não importa a nossa intenção, mas sim o resultado (a resposta) que obtemos de volta com a nossa comunicação.

É fundamental deixar de culpar o outro quando a comunicação não é bem sucedida. Cabe-nos a nós esclarecer significados, para que se estabelece entre ambos uma linguagem comum.

Há que prestar atenção no resultado daquilo que estamos a comunicar e analisá-lo positivamente:

 Como é que o outro está a reagir à minha mensagem?

– Estou a obter a resposta que quero?

– De que forma posso alterar a minha comunicação para ter uma resposta melhor?

5) Não existem fracassos, apenas resultados

Todas as experiências são úteis, porque são aprendizagens, são informação válida para nós. São resultados que nos auxiliam no ajuste de estratégias e na mudança dos nossos comportamentos.

É por isso que, se não estamos a obter os resultados que queremos, isso não significa que estamos a fracassar. Significa penas que AINDA não estamos a conseguir o que queremos.

 © Cristina Borges todos os direitos reservados