Três coisas (importantes) que aprendi na vida…

1 – De todos (invariavelmente de TODOS) os eventos que acontecem na nossa vida podemos retirar consequências positivas

Mesmo aquelas situações em que parece que o mundo vai desabar sobre nós, quando olhadas à distância no tempo (e se formos honestos connosco próprios), percebemos o quanto aprendemos e crescemos com essas experiências.

Foi por causa delas que descobrimos talentos, forças ou habilidades que nem sabíamos que tínhamos!

Quantos mais desafios, mais aprendizagens temos para integrar  no nosso manancial de ferramentas para a vida. 

2 – Na maior parte das vezes, o limite não está nas circunstâncias mas na forma como as pensamos

Quantas vezes pensamos que algo era muito difícil (ou até impossível) de realizar e depois, quando o alcançámos, afinal concluímos que era mais fácil do que pensávamos? E quantas vezes, algo virtualmente complexo, se tornou mais simples, porque à partida, pensamos que éramos capazes ou que era possível?

São apenas pequenos exemplos que mostram que é a forma como interpretamos a realidade e estruturamos os nossos pensamentos que pode constituir um limite nas nossas vidas… ou então nos dá asas para voar!

3 – Quando formulamos bem os nossos objetivos e nos pomos em ação, chegamos onde queremos!

Sonhos e objetivos são coisas bem diferentes. Sonhos são intenções, desejos… algo que desejamos que aconteça, algures no tempo… Muitas vezes (surpreendentemente!) esperamos que, sem nada fazer, isso nos surja do “nada”.

Um objetivo é algo bem distinto. Implica uma direção e uma estratégica concretas. 

Verifico que uma grande parte das pessoas tem dificuldade em definir, de forma clara, os seus objetivos. Todos nós temos desejos e sonhos, podemos saber o que não queremos ter, ser ou sentir, mas poucos sabemos realmente definir o que queremos e a melhor forma de lá chegar.

Quando sabemos especificamente o que queremos alcançar, definimos um prazo (tempo) específico para tal e avaliamos os recursos disponíveis que temos (para perceber se o objetivo é realista), então, podemos ponderar as melhores opções e estabelecer um plano de ações exequíveis.

Se o que quero alcançar não está claro para mim, não está definido no tempo ou não tenho um plano para lá chegar… simplesmente não é um objetivo!

Mas quando é um objetivo (e ele é, de facto, importante para nós) e decidimos mesmo correr atrás dele, superando todos os desafios… o que nos pode impedir de lá chegar? 

© Cristina Borges todos os direitos reservados